quarta-feira, 4 de maio de 2011

Osama Bin Laden

Osama bin Laden[1] (em árabe أسامة بن محمد بن عود بن لادن, transl. Usāmah Bin Muhammad bin 'Awæd bin Lādin; Riade, 10 de março de 1957Abbottabad, 1 de maio de 2011)[1][2] foi um dos membros sauditas da próspera família Bin Laden, além de líder e fundador da al-Qaeda, organização terrorista famosa pelos ataques de 11 de setembro nos Estados Unidos e numerosos outros contra alvos civis e militares.
Filho de Muhammed bin Laden, imigrante iemenita pobre que se tornou o homem mais rico e poderoso da Arábia Saudita, depois do próprio rei, Osama bin Laden era o filho único de sua décima esposa, Hamida al-Attas; seus pais se divorciaram logo depois que ele nasceu (a mãe de Osama se casou com Muhammad al-Attas e o novo casal teve quatro filhos). Osama bin Laden também era referido pelos seguintes nomes: Usama Bin Muhammad Bin Ladin, Shaykh Usama Bin Ladin, The Prince ("O Príncipe"), The Emir ("O Emir"), Abu Abdallah, Mujahid Shaykh, Hajj, The Director ("O Diretor").[3]
Desde 2001, bin Laden e sua organização tinham sido os maiores alvos da Guerra ao Terrorismo dos oficiais estadunidenses e esteve entre os Dez foragidos mais procurados pelo FBI, encabeçando a lista. Acreditou-se que Bin Laden e seus companheiros da al-Qaeda estavam escondidos próximos à costa do Afeganistão e das áreas tribais do Paquistão. Em 1 de maio de 2011, dez anos desde os atentados do 11 de setembro, o Presidente Barack Obama anunciou pela televisão que Osama bin Laden havia sido morto durante uma operação militar estadunidense em Abbottabad.[4] Seu corpo teria ficado sob a custódia dos Estados Unidos e sido sepultado no mar após passar por rituais tradicionalmente islâmicos.[5]





Atentados de 7 de agosto de 1998

Em 7 de agosto de 1998 a Al Qaeda utilizou carros-bomba para explodir duas embaixadas dos Estados Unidos, uma no Quênia e outra na Tanzânia, matando no total 256 pessoas e ferindo 5100 pessoas. Ao ser apontado no mesmo dia pelo governo dos Estados Unidos da América, e depois pelos governos do Quênia e Tanzânia, como o principal suspeito, Osama bin Laden tornou-se o terrorista mais procurado pelos Estados Unidos da América. Até esta data, era desconhecido no mundo.

Atentado de 12 de outubro de 2000

Em 12 de outubro de 2000 a Al Qaeda voltou a cena, perpetrando outro ataque de grande repercussão contra o navio da marinha estadunidense USS Cole, que se encontrava atracado para reabastecimento no porto de Aden, no Iêmen. O ataque provocou a morte de 17 militares estadunidense, além dos dois terroristas suicidas.

Atentados de 11 de setembro de 2001

Em 11 de setembro de 2001 a Al Qaeda realizou um ataque terrorista, lançando aviões sequestrados contra as torres gêmeas em Nova York e contra o Pentágono, na capital estadunidense, provocando a morte imediata de pelo menos 2754 pessoas, oriundas de 90 países distintos[carece de fontes]. Até esta data, a Al Qaeda era um grupo terrorista pouco conhecido pelo mundo.
Uma semana antes das eleições estadunidense de 2 de novembro de 2004, no vídeo em que aparece, Bin Laden não assumiu formalmente os ataques, mas comemorou-os. O governo dos Estados Unidos em resposta lançou-se numa guerra contra o terrorismo.
Logo após os ataques, o governo do Afeganistão solicitou provas ao governo estadunidense sobre a autoria dos ataques por Bin Laden, caso fossem apresentadas estas provas este iria detê-lo e entregá-lo às autoridades estadunidense. O governo dos Estados Unidos nunca apresentou publicamente tais provas.[6] [7]
Após os ataques de 11 de setembro de 2001, o Afeganistão foi escolhido como primeiro alvo da "cruzada contra o terror", conduzida pelo governo de George W. Bush (filho). O suposto objetivo da operação era desmantelar a organização terrorista Al-Quaeda, liderada pelo saudita Osama Bin Laden.

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Foto alterada pelo Departamento de Defesa dos EUA e o FBI mostra Osama bin Laden envelhecido digitalmente.
Acreditava-se que estaria escondido em algum lugar da fronteira montanhosa entre o Afeganistão e o Paquistão. O jornal francês L'Est Republicain de 23 de setembro de 2006, baseado em informações não confirmadas do serviço secreto francês, chegou a afirmar que Bin Laden teria morrido de tifo durante o mês de agosto de 2006. Em 8 de setembro de 2007, no entanto, um novo vídeo de 30 minutos de duração foi divulgado, demonstrando que Bin Laden estava vivo e bem de saúde. Neste vídeo ele aparece, pela primeira vez, com a barba tingida.
O governo dos Estados Unidos oferecia a recompensa de US$25 milhões de dólares a quem desse informações relevantes da localização do terrorista[2]. Em 13 de julho de 2007, a recompensa foi dobrada para US$50 milhões.[3]

Morte

Em 1 de maio de 2011, oficiais estadunidenses divulgaram que bin Laden teria sido capturado e morto em um esconderijo nos arredores de Abbottabad durante uma operação secreta realizada por forças da Joint Special Operations Command em conjunção com a CIA[1] e o governo paquistanês, que colaborou para a localização do paradeiro do terrorista.[8] O DNA do corpo, comparado com amostras de sua falecida irmã, confirmaram a identidade. O cadáver foi mantido sob custódia militar.[9][10]
Posteriormente, o presidente Barack Obama confirmou oficialmente a informação em um pronunciamento pela televisão aos estadunidenses.[10] Embora exames de DNA tenham demonstrado a possibilidade de Osama Bin Laden estar morto, juridicamente tais provas não são suficientes, e a falta do corpo ou de fotos podem tirar a credibilidade da operação que supostamente o teria eliminado.















link da imagem: google imagens

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