Carlos Lacerda | |
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Nascimento | 30 de Abril de 1914 Rio de Janeiro, Brasil |
Morte | 21 de maio de 1977 (63 anos) Rio de Janeiro, Brasil |
Nacionalidade | ![]() |
Ocupação | jornalista, político |
Influências |
Filho do político, tribuno e escritor Maurício de Lacerda (1888–1959) e de Olga Caminhoá Werneck (1892–1979), era neto paterno do ministro do Supremo Tribunal Federal Sebastião Lacerda. Pela família materna, era bisneto do botânico Joaquim Monteiro Caminhoá e descendente direto do barão do Ribeirão e deInácio de Sousa Vernek, cuja família tinha importante influência política e econômica na região. Seus pais eram primos, descendentes em linhas afastadas deFrancisco Rodrigues Alves, o primeiro sesmeiro da cidade de Vassouras. Por outro lado, embora tivesse sobrenome parecido como o do barão de Pati do Alferes, o seu sobrenome Lacerda origina-se de seu bisavô, um pobre confeiteiro português que se estabeleceu em Vassouras e se casou com uma descendente de Francisco Rodrigues Alves (estes serão os pais de seu avô paterno, Sebastião Lacerda). (Nota: o seu bisavô português chamava-se João Augusto Pereira de Lacerda e pertencia a uma das principais famílias da nobreza açoreana, os Lacerdas do Faial, descendentes das nobres famílias dos Pereiras, senhores da Feira e dos Lacerdas, descentes dos reis de Castela e Leão e dos de França)
Nasceu no Rio de Janeiro, mas foi registrado como tendo nascido em Vassouras, cidade onde seu avô residia e seu pai tinha grandes interesses políticos. Recebeu o nome de Carlos Frederico como homenagem aos pensadores políticos Karl Marx e Friedrich Engels.
Ingressou em 1929 no curso de Ciências Jurídicas e Sociais da então Faculdade de Direito da Universidade do Rio de Janeiro, atual Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro(UFRJ). Durante seu período acadêmico, destacou-se como orador e participou ativamente do movimento estudantil de esquerda no Centro Acadêmico Cândido de Oliveira. Devido ao grande envolvimento em atividades políticas, abandonou o curso em 1932.
Tornou-se militante comunista, seguindo os passos de seu pai, Maurício de Lacerda, e do seu tio Paulo Lacerda, antigos militantes do Partido Comunista Brasileiro (PCB).
Sua primeira ação contra o governo de Getúlio Vargas implantado com a revolução de 1930, deu-se em janeiro de 1931, quando planejou, junto com outros comunistas, incentivar marchas de desempregados no Rio de Janeiro e em Santos durante as quais ocorreriam ataques a lojas comerciais . A conspiração comunista foi descoberta e desbaratada pela polícia liderada por João Batista Luzardo, o que até virou notíciano jornal americano The New York Times.
Em março de 1934, leu o manifesto de lançamento oficial da Aliança Nacional Libertadora (ANL) em uma solenidade no Rio de Janeiro à qual compareceram milhares de pessoas.
Em 1965, fundou a editora Nova Fronteira, que publicou importantes autores nacionais e estrangeiros, inclusive o dicionário Aurélio (de 1975 até 2004).
Escreveu numerosos livros, entre eles O Caminho da Liberdade (1957), O Poder das Ideias (1963), Brasil entre a Verdade e a Mentira (1965), Paixão e Ciúme (1966), Crítica e Autocrítica (1966), A Casa do Meu Avô: pensamentos, palavras e obras (1977).
Depoimento (1978) e Discursos Parlamentares (1982) foram compilados e publicados após a sua morte.
Matéria :http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_Lacerda
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